Alimentação plant-based: o movimento saudável que cresce 14,7% ao ano

Rise Ventures
6 min readJul 12, 2018

Conheça a estilo de vida que tem ganhado cada vez mais adeptos e movimentou R$93mi no ano passado (só no Brasil)

Foi-se a época em que era difícil encontrar em supermercados e restaurantes opções para vegetarianos e veganos. Com o crescimento do número de adeptos à alimentação sem carne — 14% da população brasileira, segundo pesquisa Ibope – , o mercado também vem acompanhando a tendência.

No Brasil, já existem cerca de 240 restaurantes dedicados a este público, além de vários outros que criaram pratos especiais para atender a demanda.

O movimento está tão em alta que, de uns tempos para cá, tem atraído também pessoas que não se rotulam nem como vegetarianas e nem veganas: são as chamadas flexitarianas, aquelas que, de vez em quando, ainda comem algo de origem animal, embora reconheçam os benefícios de uma alimentação plant-based.

Em muitos casos, a porta de entrada para este universo é a campanha Segunda sem Carne, criada em 2003 nos Estados Unidos. A ideia é que os consumidores de carne abram mão de alimentos de origem animal às segundas-feiras. Presente em 35 países, o projeto é tocado no Reino Unido por Paul McCartney, vegetariano convicto desde os anos 70.

O que é a alimentação plant-based?

É a dieta composta por vegetais e alimentos na sua forma mais natural, sem conservantes, corantes e aromatizantes. Pense em pratos repletos de legumes, frutas, tubérculos, sementes e grãos.

Além de cores e sabores, também é rica em proteínas, presentes em uma infinidade de cereais, feijões, sementes, leguminosas e oleaginosas, como mostram as tabelas abaixo:

Mais vegetais, por favor

O mercado é gigante. Só em 2016, de acordo com o Euromonitor, o setor de bebidas e alimentos saudáveis movimentou cerca de R$ 93,6 bilhões em vendas, o que colocou o Brasil na 5ª posição do ranking dos países mais importantes na área.

O estudo ainda mostrou outros dados interessantes: 83% dos entrevistados estão dispostos a gastar mais para obter um alimento saudável; 79% substituem produtos da alimentação convencional por opções mais saudáveis; 28% acham importante consumir alimentos com alto teor nutricional; 22% optam por comprar alimentos naturais sem conservantes; 44% dão preferência a produtos sem corantes artificiais; 42% optam por itens sem sabores artificiais.

Lá fora

De olho nesta tendência, empresas grandes e tradicionais da área de alimentação estão se movimentando para atender a este novo público. No ano passado, por exemplo, a Nestlé comprou a americana Freshly, que vende refeições saudáveis, por US$ 77 milhões. E nem precisamos ir tão longe: aqui no Brasil, a Unilever adquiriu a Mãe Terra, grande referência nacional no setor de alimentos naturais e orgânicos.

Praticidade

Uma das principais preocupações de quem deseja se alimentar bem é a questão do tempo. Em meio a rotinas tão atribuladas, é difícil ter um espaço livre na agenda para ir às compras, escolher os ingredientes e cozinhar. É por isso que, na hora H, muita gente acaba recorrendo aos produtos industrializados.

Foi pensando nisso e, principalmente, no público que não quer abrir mão de uma alimentação saudável, que três amigos paulistas fundaram em 2016 a startup Beleaf, pioneira em comidas plant-based congeladas. Todos os pratos, feitos com ingredientes 100% naturais e vegetais, são ultracongelados, tecnologia que preserva sabor, nutrientes e textura. Por meio do e-commerce da marca, que vendeu mais de 55 mil refeições nos últimos 18 meses, é possível realizar compras avulsas e no modelo de assinatura semanal.

"Nosso objetivo é entregar um produto que o cliente apenas tire do congelador, levante a tampa, coloque no microondas e finque o garfo. Simples assim, mas com muitos nutrientes, sabores e qualidade", afirma o CEO Fernando Bardusco.

A Beleaf já recebeu R$ 733 mil em rodadas de investimento e é uma das investidas da Rise Ventures, venture builder de negócios que aliam potencial financeiro com impacto positivo. Agora, inovou mais uma vez e abriu captação por meio da plataforma de investimento coletivo Kria, em que todo mundo, seja investidor experiente ou não, pode virar sócio da empresa. O objetivo é captar R$ 1,6 milhão para expandir para o offline e aumentar o portfólio de produtos.

“O mercado de alimentação sem carne é um dos que mais cresce no mundo. A tendência, segundo pesquisas, é que movimente cerca de R$ 105,6 bilhões até 2021”, afirma Fernando. “Queremos facilitar ainda mais o acesso a este movimento e tornar a alimentação de todos mais prática e saudável."

Entrando para o movimento

Com conceito de negócio já validado e cotas a partir de R$500, a empresa está abrindo a oportunidade para que pessoas físicas que tenham sinergia com sua proposta e valores — impacto positivo e retorno para acionistas, no caso — também sejam investidores e protagonistas dessa história.

Essa é uma chance de participar de um movimento que cria novos empregos, gera benefícios para o meio ambiente e apoia um produto que leva saúde e bem estar para a vida dos consumidores.

Para saber mais sobre a oportunidade, acesse a página da Beleaf no Kria e assista o video abaixo:

Você também pode acessar a página de informações essenciais sobre a oferta pública.

Como investir

O processo de investimento é 100% online. O Kria faz o registro eletrônico de todos os investimentos e também a emissão do contrato, que é assinado digitalmente. Feito isso, você receberá as instruções de pagamento.

Para realizar o pagamento, é necessário transferir o valor definido para a conta informada no Kria. Essa é uma conta reserva, que resguarda seu investimento, aguardando o final da rodada de captação. Caso a meta mínima não seja atingida (2/3 do total), seu dinheiro será reembolsado integralmente.

Valor das cotas

Para a oportunidade de investimento da Beleaf, o valor de cada cota é de R$250, com investimento mínimo de 2 cotas — no caso, R$500. A partir daí, pode-se adquirir quantas cotas quiser.

Se houver alguma dúvida, a empresa elaborou um artigo com as principais Perguntas e Respostas a respeito do processo.

Dúvidas?

Caso ainda queira entender melhor, basta postar no fórum de discussão na página da página da oferta.

Por lá, o co-fundador e CEO da Beleaf, Fernando Bardusco, está a disposição para responder quaisquer pontos.

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